quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Eu quero meus filhos felizes!



Certamente este é o desejo dos pais: filhos felizes, alegres, saudáveis e com notas boas na escola. Eu quero tudo isso e ainda poder oportunizar aos meus filhos tudo de bom. Quero que brinquem descontraidamente com os amigos e que sejam muito felizes. Mas quero também   poder  comprar coisas pelas quais eles se interessem, levá-los para viagens... enfim, quero  realizar  seus sonhos e desejos.
Tenho conversado com pais, leitores de meus ensaios e acompanhado as postagens de comentários em meu blog. O que todos querem é uma fórmula mágica para, com sucesso, conseguirem educar os filhos. Confesso a vocês que essa fórmula não existe e que eu também, às vezes,  me frustro, quando não tenho a resposta desejada na educação de meus filhos....   
Tenho três filhos e, claro, cada um é de um jeito. Assim sendo, tratá-los com o mesmo rigor ou condescendência, não resolve. Cada um deve ser educado de acordo com a sua sensibilidade. Aí é que reside o problema. Eu sei disso! Crianças emotivas, tímidas e inseguras exigem de nós mais cuidado. Se forem tratados aos gritos e ameaças, poderão recalcar mágoas e ressentimentos que carregarão pela vida. Elas calam a sua revolta e fazem de conta que aceitam tudo que lhes é imposto. Mas, no fundo, os seus sentimentos mal resolvidos poderão resultar em desvios e fugas que virão a se manifestar na idade adulta.

Na outra extremidade, temos crianças que são autoritárias, que adoram dar ordens e fazer cumprir combinados. Aquele tipo que não perdoa ao amigo ou à amiga que burlou regras de convivência. Aquela criança que briga e muito com os irmãos e quer ser a “Chefe” de todos. Essas precisam ser educadas com disciplina para não assumirem o controle da casa, passando a dar ordem nos pais e irmãos. E, para isso, tenho certeza de que  o amor, a tolerância e  muita paciência (e haja...) serão as vitaminas que fortalecerão o bom convívio em casa e a boa educação dos filhos para que sejam felizes. O receituário profilático é o melhor caminho, mas não é o único para uma boa educação. Terapias educativas são aconselháveis para que haja o controle de determinados excessos de individualismo. Contudo, temos que respeitar e muito os filhos que pensam independente, que são criaturas individualizadas, que manifestam as suas próprias preferências. Como dizia a minha mãe: “Nascemos prontos”. É uma verdade.
Uma outra coisa é muito importante: os nossos filhos não são nossas propriedades, mas foram postos aos nossos cuidados para serem preparados para o futuro. Por isso, somos os mentores do crescimento sadio de nossos filhos. A boa educação é nosso dever e direito das crianças. Serão felizes e crescerão felizes, se tratarmos todos com respeito, amor, disciplina, organização e senso de dever. Sei que a carga é grande, mas somos nós  os responsáveis pela felicidade de nossos filhos. Por isso, tenham força, confiança e saibam que estamos juntos!
Realmente não é fácil educar nossos filhos. Formar pessoas, capacitá-las para o bom convívio doméstico e social é tarefa difícil. Eu, como pai e educador, sinto-me ainda mais cobrado nessa missão, mas tenho me preparado a cada dia. Hoje, tenho em minha formação de Psicanalista uma ferramenta muito útil para entender melhor o ser humano. Então, vamos lá e que Deus nos oriente na linda tarefa de formar pessoas alegres e felizes.

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