Certamente este é o desejo dos pais: filhos felizes, alegres, saudáveis
e com notas boas na escola. Eu quero tudo isso e ainda poder oportunizar aos
meus filhos tudo de bom. Quero que brinquem descontraidamente com os amigos e
que sejam muito felizes. Mas quero também
poder comprar coisas pelas quais
eles se interessem, levá-los para viagens... enfim, quero realizar
seus sonhos e desejos.
Tenho conversado com pais, leitores de meus ensaios e acompanhado as
postagens de comentários em meu blog. O que todos querem é uma fórmula mágica
para, com sucesso, conseguirem educar os filhos. Confesso a vocês que essa
fórmula não existe e que eu também, às vezes,
me frustro, quando não tenho a resposta desejada na educação de meus
filhos....
Tenho três filhos e, claro, cada um é de um jeito. Assim sendo,
tratá-los com o mesmo rigor ou condescendência, não resolve. Cada um deve ser
educado de acordo com a sua sensibilidade. Aí é que reside o problema. Eu sei
disso! Crianças emotivas, tímidas e inseguras exigem de nós mais cuidado. Se
forem tratados aos gritos e ameaças, poderão recalcar mágoas e ressentimentos que
carregarão pela vida. Elas calam a sua revolta e fazem de conta que aceitam tudo
que lhes é imposto. Mas, no fundo, os seus sentimentos mal resolvidos poderão
resultar em desvios e fugas que virão a se manifestar na idade adulta.
Na outra extremidade, temos crianças que são autoritárias, que adoram
dar ordens e fazer cumprir combinados. Aquele tipo que não perdoa ao amigo ou à
amiga que burlou regras de convivência. Aquela criança que briga e muito com os
irmãos e quer ser a “Chefe” de todos. Essas precisam ser educadas com
disciplina para não assumirem o controle da casa, passando a dar ordem nos pais
e irmãos. E, para isso, tenho certeza de que
o amor, a tolerância e muita
paciência (e haja...) serão as vitaminas que fortalecerão o bom convívio em
casa e a boa educação dos filhos para que sejam felizes. O receituário
profilático é o melhor caminho, mas não é o único para uma boa educação.
Terapias educativas são aconselháveis para que haja o controle de determinados
excessos de individualismo. Contudo, temos que respeitar e muito os filhos que
pensam independente, que são criaturas individualizadas, que manifestam as suas
próprias preferências. Como dizia a minha mãe: “Nascemos prontos”. É uma
verdade.
Uma outra coisa é muito importante: os nossos filhos não são nossas
propriedades, mas foram postos aos nossos cuidados para serem preparados para o
futuro. Por isso, somos os mentores do crescimento sadio de nossos filhos. A
boa educação é nosso dever e direito das crianças. Serão felizes e crescerão
felizes, se tratarmos todos com respeito, amor, disciplina, organização e senso
de dever. Sei que a carga é grande, mas somos nós os responsáveis pela felicidade de nossos
filhos. Por isso, tenham força, confiança e saibam que estamos juntos!
Realmente
não é fácil educar nossos filhos. Formar pessoas, capacitá-las para o bom
convívio doméstico e social é tarefa difícil. Eu, como pai e educador, sinto-me
ainda mais cobrado nessa missão, mas tenho me preparado a cada dia. Hoje, tenho
em minha formação de Psicanalista uma ferramenta muito útil para entender
melhor o ser humano. Então, vamos lá e que Deus nos oriente na linda tarefa de
formar pessoas alegres e felizes.
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