“Os dedos de nossas mãos não são iguais”.
Nossos filhos também não!
Como
sabem, eu tenho três filhos e, claro, entendo que cada um é um. Por isso, lá em
casa, eu e minha mulher respeitamos o
jeito de ser de cada um na lida diária com as crianças. E como diz o ditado,
“Em casa de Ferreiro, o espeto é de
pau”, sendo educador e pai, eu também estou o tempo todo buscando caminhos para
acertar na educação de meus filhos,
pois, no dia a dia, essas diferenças, às vezes, são difíceis de serem gerenciadas.
Mesmo sem querer, muitos pais criam
expectativas de que os filhos serão os melhores em tudo. E como nem todos nós
nascemos para gostar de estudar, pois essa ação depende da personalidade de
cada um, os resultados da escola costumam frustrar muito a família. Não
entendam que estou defendendo que devamos aceitar notas vermelhas como algo
normal. Não é isso! Só não acredito que é necessário que a criança seja o
melhor aluno ou que tenha as melhores notas. Cabe a nós, pais e educadores,
conscientizar nossos filhos sobre a importância dos estudos para a vida.
Já tratei
deste assunto com vocês, mas retomo à questão, compartilhando minha própria experiência. Orgulhosamente, meu
filho tem me apresentado bons resultados, depois de várias recuperações na
escola. Sinto que ele está mais motivado e feliz. Confiante, ele tem me trazido
o bom resultado, que não é o dez, com um lindo sorriso no rosto. Qual é a
mágica? É simples assim...
- Quando seu filho chegar com notas baixas da Escola, não o recrimine nem fique bravo com ele. Pergunte o que houve e argumente sobre a necessidade de ele recuperar a nota;
- É importante ter paciência. O processo de recuperação das notas é a médio prazo, pelo menos;
- Converse com seu filho sobre a importância dos estudos, sem criar a expectativa futura, pois isso gera ansiedade, o que não é bom;
- O estudo tem que ser diário e supervisionado por um adulto. Tire as dúvidas, mas não faça a atividade para ele;
- Incentive a criança a despertar o interesse pelos estudos, através de desafios;
- Dê carinho e atenção e compreenda que o que a criança lhe entrega de resultado pode ser melhorado, mas é o que temos no momento para ser valorizado e elogiado.
Se você se
permitir dar um mergulho em sua consciência, vai se lembrar de que, em algum
momento de sua vida, você não foi a excelência nos estudos ou nos esportes.
Pode até ser que se lembre de algo que levou os seus pais a repreendê-lo. Não
foi isso? Pois é, você está aqui e com responsabilidades na família, no trabalho
etc. A vida é assim mesmo. A gente cresce e amadurece.
Por isso
mesmo, compartilho com vocês essa maravilhosa experiência para que aproveitemos
esse momento para nos lembrarmos do que já sabemos: nossos filhos, com base
moral sólida, escolaridade e afeto, serão adultos felizes que também terão
responsabilidades futuras. A vida é assim! Estamos juntos!
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