sexta-feira, 7 de novembro de 2014

As boas maneiras de cultivar o relacionamento entre pais e filhos



Os pais têm na família um papel mais importante do que o de serem apenas adultos da casa. Não há dúvidas sobre a importância em estabelecer entre pais e filhos um ótimo relacionamento. Seria até redundante dizer que isso é essencial para o equilíbrio da família e a seguridade emocional das crianças. Cabe salientar também que este vínculo positivo entre pais e filhos ainda é muito mais impactante na vida do filho de que podemos imaginar. Pais envolvidos trazem benefícios positivos para os seus filhos que nenhuma outra pessoa é capaz de dar!
Lembro-me muito de minha relação com o meu pai. Mesmo que ela tenha tido uma grande influência em minha vida, o que mais guardo em minha lembrança é da ausência. Não uma ausência física, pois ele sempre estava presente, mas uma ausência na construção de um relacionamento comigo. Cobrava muito de mim e pouco demonstrava afeto ou confiança. Achava que essa era a fórmula para que eu crescesse forte e seguro. Certamente é o que ele desejava para mim, afinal eu sei que ele me amava. Ainda hoje, “ajusto” o descompasso de não ter tido na relação com o meu pai mais de cumplicidade e fraternidade. 
Como sempre procuramos encontrar dicas que possam nos ajudar na construção de nossas experiências, pensei em cinco dicas que julgo essenciais para que uma boa relação entre pai e filho esteja “amaciada”:
  • Estabeleça com seu filho uma linha de comunicação já em idade precoce. Dedique algum tempo a seu filho para saber como foi o dia dele e como ele está se sentindo naquele dia. A ideia aqui é estabelecer o hábito do diálogo. A conversa pavimenta a estrada do bom relacionamento; o silêncio constrói abismo nesse relacionamento;
  • Compartilhe com o seu filho um interesse comum. Tente encontrar uma “janela” para o seu filho. Se não gosta de esporte ou não tem um hobby, procure encontrar algo em comum que permita o estabelecimento de alguma intimidade. Algo que mostre confiança e pertencimento entre os dois;
  • Aproveite o tempo que está com o seu filho e compartilhe conhecimento. Fale de sua vida, de sua história e de seu passado. Mostre que, com você, as coisas também aconteceram e acontecem. Mostre a ele o que sabe fazer, o seu trabalho e os seus desafios;
  • Procure elogiar seu filho. O que lhe parece pouco pode ser o máximo dele. Incentive e valorize o que ele tem dado. Não se torne tão duro. Todo mundo precisa ser elogiado;
  • Não perca os momentos importantes na vida de seu filho. Assista às apresentações escolares, prestigie eventos e atividade esportiva de que ele participa. Vá à escola, mostre que você dá importância a ele. Veja como as coisas são... hoje me esforço para lembrar de meu pai me acompanhando em algo, e só me lembro de três momentos: um desfile de 7 de Setembro, quando eu tinha uns quatro anos de idade e de uma pescaria com ele quando eu tinha uns 11 anos de idade. Lembro-me também de uma viagem que fizemos juntos ao Nordeste, quando eu tinha 16 anos... Certamente eu gostaria de ter vivido mais experiências boas com meu pai!
Vamos lá! Tarefa para esse final de semana: conviver e compartilhar com os seus filhos. Você verá, Pai/Mãe, como é bom e o quanto a família será abençoada. Aproveite!


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