As redes
sociais vieram para ficar. O Facebook,
por exemplo, conta com mais de 800 milhões de usuários em todo o mundo,
sem contarmos as demais redes como Twitter, Youtube, Orkut, Myspace e milhões
de blogs espalhados pela internet. Toda essa movimentação arrasta todos nós que
desejamos estar conectados com o mundo e certamente envolve também os nossos
alunos.
Não é surpresa
mais vermos crianças com 6 anos tendo acesso a essas redes e se relacionando no
mundo virtual da internet. Claro que toda essa novidade traz pontos negativos e
pontos positivos. Neste ensaio, buscaremos destacar alguns desses aspectos,
para que nós, pais e educadores,
possamos estar atentos aos impactos desses ambientes virtuais na vida de
nossas crianças.
Observemos alguns
pontos negativos para quem não sabe usar devidamente essas ferramentas:
- Tomar como verdade absoluta o que está postado na web pode atrapalhar o aprendizado das crianças. Há sites e postagens que não são de confiança. O veículo aceita tudo e não filtra as informações que divulga;
- O acesso às redes sociais durante o estudo, por exemplo, pode causar distração e prejudicar o desempenho acadêmico dos alunos;
- Não podemos deixar crianças e jovens ficarem muito tempo conectados na rede. Eles precisam de interação social real: brincar, conversar, praticar esporte etc. Somos seres sociais e, por isso, devemos manter um bom relacionamento social com as outras pessoas. E isso não é possível se utilizamos todo o nosso tempo disponível nessas redes sociais;
- A velocidade do mundo on-line criou novas maneiras de escrever e falar. Por isso, nesses ambientes, utiliza-se comumente uma outra linguagem. É preciso ter cuidado para não nos prendermos apenas a essa forma de se comunicar. A norma culta da Língua Portuguesa precisa ser respeitada! E é ela que deve ser usada nos textos escolares e em outras situações formais;
- Nas redes, há uma exposição pública. Muitos estudantes não pensam antes de postar alguns conteúdos não devidos. Resultado: um novo conflito, um novo problema para as famílias e para a escola.
Mas há,
também, muitos aspectos positivos que precisam ser considerados...
- As mídias sociais aumentam a interatividade e desenvolvem o pensamento rápido;
- Estimulam crianças e jovens a conviverem com situações do mundo real. Tomemos como exemplo a situação de “rede-de-contato”, que ajuda a projeção e possibilita negócios;
- Crianças e jovens convivem com tecnologia, que é a linguagem do mundo contemporâneo. Estão mais rápidos e ativos do que crianças e jovens de ontem;
- A construção e a desconstrução do perfil tornaram-se especialidades dos jovens. Essa flexibilidade é uma adaptação ao mundo de hoje. Eles controlam o que querem ou não. Deixam de ser passivos e adaptam-se aos diferentes cenários com mais facilidade;
- A internet é a porta da criatividade, permitindo a todos expressão e visibilidade.
Viram só? O mundo virtual está aí e
não iremos parar isso. O que precisamos é conhecer esse mundo, interagir com
nossos filhos na mesma rede, compartilhar das mesmas amizades e acompanhar o
mundo web. Ficar de fora não ajuda. Temos que evoluir. Bloquear os filhos não é
educativo, pois não conseguiremos bloquear o mundo. Você tem que se atualizar.
Por falar nisso, já tem seu perfil
no facebook? Conhece as mídias que seu filho(a) utiliza? Tem o seu notebook ou
tablet? Precisamos de acompanhar. Pense nisso!
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