quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os impactos das mídias sociais na educação



As redes sociais vieram para ficar. O Facebook,  por exemplo, conta com mais de 800 milhões de usuários em todo o mundo, sem contarmos as demais redes como Twitter, Youtube, Orkut, Myspace e milhões de blogs espalhados pela internet. Toda essa movimentação arrasta todos nós que desejamos estar conectados com o mundo e certamente envolve também os nossos alunos.
Não é surpresa mais vermos crianças com 6 anos tendo acesso a essas redes e se relacionando no mundo virtual da internet. Claro que toda essa novidade traz pontos negativos e pontos positivos. Neste ensaio, buscaremos destacar alguns desses aspectos, para que nós, pais e educadores,  possamos estar atentos aos impactos desses ambientes virtuais na vida de nossas crianças.
Observemos alguns pontos negativos para quem não sabe usar devidamente essas ferramentas:
  1. Tomar como verdade absoluta o que está postado na web pode atrapalhar o aprendizado das crianças. Há sites e postagens que não são de confiança. O veículo aceita tudo e não filtra as informações que divulga; 
  2. O acesso às redes sociais durante o estudo, por exemplo, pode causar distração e prejudicar o desempenho acadêmico dos alunos; 
  3. Não podemos deixar crianças e jovens ficarem muito tempo conectados na rede. Eles precisam de interação social real: brincar, conversar, praticar esporte etc.  Somos seres sociais e, por isso, devemos manter um  bom relacionamento social com as outras pessoas. E isso não é possível se utilizamos todo o nosso tempo disponível nessas redes sociais; 
  4. A velocidade do mundo on-line criou novas maneiras de escrever e falar. Por isso, nesses ambientes, utiliza-se comumente uma outra linguagem. É preciso ter cuidado para não  nos prendermos apenas a essa forma de se comunicar. A  norma culta da Língua Portuguesa precisa ser respeitada!  E é ela que deve ser usada nos textos escolares e em outras situações formais; 
  5. Nas redes, há uma exposição pública. Muitos estudantes não pensam antes de postar alguns conteúdos não devidos. Resultado: um novo conflito, um novo problema para as famílias e para a escola.

Mas  há, também, muitos aspectos  positivos  que precisam ser considerados... 

  1. As mídias sociais aumentam a interatividade e desenvolvem o pensamento rápido;
  2. Estimulam crianças e jovens a conviverem com situações do mundo real. Tomemos como exemplo a situação de “rede-de-contato”, que ajuda a projeção e possibilita negócios;
  3. Crianças e jovens convivem com tecnologia, que é a linguagem do mundo contemporâneo. Estão mais rápidos e ativos do que crianças e jovens de ontem;
  4. A construção e a desconstrução do perfil tornaram-se especialidades dos jovens. Essa flexibilidade é uma adaptação ao mundo de hoje. Eles controlam o que querem ou não. Deixam de ser passivos e adaptam-se aos diferentes cenários com mais facilidade;
  5. A internet é a porta da criatividade, permitindo a todos expressão e visibilidade.

     Viram só? O mundo virtual está aí e não iremos parar isso. O que precisamos é conhecer esse mundo, interagir com nossos filhos na mesma rede, compartilhar das mesmas amizades e acompanhar o mundo web. Ficar de fora não ajuda. Temos que evoluir. Bloquear os filhos não é educativo, pois não conseguiremos bloquear o mundo. Você tem que se atualizar.
     Por falar nisso, já tem seu perfil no facebook? Conhece as mídias que seu filho(a) utiliza? Tem o seu notebook ou tablet? Precisamos de acompanhar. Pense nisso!

Fonte: “The 10 best and worst ways social media impacts education”.

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