sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A força das palavras dos pais



As palavras dos pais exercem um poder extraordinário sobre a vida de seus filhos. É incrível, como mesmo  hoje, depois de vários anos, ainda me  lembro e muito das coisas que meus pais me diziam quando eu era criança e adolescente. Lembro-me mesmo! Às vezes com carinho, às vezes chateado. Na busca de me ensinar a vida, em muitos momentos exageraram e, claro, isso ficou marcado em mim. Com você não é assim também?
A personalidade, o caráter e o comportamento das crianças são influenciados pelo que elas ouvem quando se relacionam com os pais, professores e colegas. Principalmente os pais, pela força que possuem, exercem uma influência muito grande sobre o destino de seus filhos. Influenciam no sentido de ajudar a formar uma mente equilibrada, ou mesmo uma mente com traços de insegurança e baixa autoestima. O pai e a mãe representam a sustentação emocional e suporte financeiro de seus filhos. Tem que ser assim,  e assim é. Não podemos transferir essa tarefa a terceiros.
As palavras possuem um poder milagroso e, por isso mesmo, necessitamos de nos policiar quando nos dirigirmos aos nossos filhos. É de responsabilidade nossa, como pais, a educação de nossos filhos e é nossa a responsabilidade de garantir a eles autoestima elevada e condições de realizações plena de seus desejos quando estas vontades forem compatíveis com a ética, o poder econômico e os princípios de cada família. Vamos nos cuidar no sentido de nos prepararmos para exercer a nossa missão, causando em nossos filhos um impacto positivo na vida de cada um.
No dia a dia da rotina familiar, é muito comum soltarmos expressões que podem  nos parecer normais e compreensíveis, mas que no mundo da criança e do adolescente provocam um verdadeiro estrago. Um clássico exemplo disso é quando falamos algo assim: “Seja como o seu irmão que nunca causa problemas.” Cada ser humano é único. Ninguém é mesmo como o outro, nem em casa. Conhecer as diferenças entre os filhos é normal e pode ser até divertido, mas não é interessante as comparações indevidas que só servem para “jogar” o indivíduo para baixo. Lembro-me de que minha irmã mais velha era a referência de tudo o que era o máximo, mas isso não ajudou nem a mim nem a meus irmãos. A comparação não semeia o desejo de sermos iguais, mas desperta o ciúme e o sentimento de incapacidade nos demais irmãos. Pensem nisso...
Uma outra fala  que devemos evitar é: “Você é irritante. Eu não aguento mais”. Será que o filho que tanto amamos pode ser mesmo o objeto de nossa ira? Será que não é outra situação, fora do domínio dos filhos, o que, de fato, está nos incomodando? Precisamos ser pacientes com os nossos filhos! Mude a maneira de dizer a seu filho que a forma como está agindo não tem sido legal e que isso o está tornando uma pessoa difícil. Faça a criança perceber que aquele comportamento não está adequado. Fácil? Não é não! Tolerância e paciência são sinônimas de tranquilidade, por isso não se dirija ao filho quando estiver com raiva. Não dará certo.

Se você quiser conhecer mais sobre o assunto, sugiro o livro de Antônio Siqueira, “50 coisas que os pais nunca devem dizer aos filhos”. Li o livro, fiquei encantado e por isso mesmo resolvi compartilhar com vocês a ideia principal do autor, que muito me agradou.

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