segunda-feira, 20 de junho de 2011

Televisão, Videogame e Internet – Cuidado!


No mundo atribulado de hoje, pais e mães trabalhando fora, torna-se cada vez mais difícil a atenção que os filhos necessitam em casa, no cotidiano das famílias modernas, além da empregada doméstica, está presente também as babás ou acompanhantes das crianças, cuja finalidade é contribuir com as famílias no cuidado delas.

Muitas famílias, por não conseguirem manter ou mesmo selecionar uma babá de confiança, apelam para a tv e para a Internet. Por pura necessidade negligenciam quanto ao tempo de exposição das crianças a esses veículos de comunicação, afinal elas ficam quietas e envolvidas, não causando problemas. Aí é que está o problema. O tempo que as crianças e mesmo os adultos passam na frente de um monitor assistindo a programas ou se relacionando virtualmente tem dobrado nos últimos 30 anos. Na média, as crianças, principalmente gastam mais tempo jogando com controles remotos e teclados do que brincando e se relacionando com outras crianças de sua faixa etária. Essa “mania digital” tem trazido uma série de problemas a criança, familiares e escolas.
Quando crianças, imaturas que são em sua personalidade e frágeis afetivamente, passam muito tempo a frente de um monitor, com certeza as interações sociais ficam em segundo plano. Isso é um grande problema, pois as interações sociais  são fundamentais para o seu bom desenvolvimento. As “trocas sociais” darão a eles a exata dimensão das necessárias estratégias de relacionamento que sempre nos acompanharão. Mais do que isso, elas necessitam de interação real e não virtual. Necessitam aprender as aptidões sociais de que precisam para se relacionar, por isso, em casa o tempo todo na frente de um monitor significa para ela perda e não ganho. É passividade e não desafio, mesmo se pensarmos nos games. Os mesmos só levam à repetição como estratégia para a vitória. É treino, é observação, mas na maioria dos jogos, não é raciocínio e uso de habilidades que despertam inteligência, sociabilidade, organização e trocas interpessoais.

Sabemos também que jogos e programas de tv não são fontes confiáveis de valores. A televisão principalmente, passa valores e mensagens perigosos. Induz à sensualidade, violência, ao consumo exagerado, inclusive de produtos não aconselháveis.
A Internet, com tudo de bom que nos oferece, é perigosa pelo excesso de informações sem filtro. Nos blogs, orkuts, MSN etc., encontramos situações de risco se não forem bem gerenciadas. Por isso, é necessário um monitoramento das crianças para evitar que as mesmas sejam arrastadas pela rede da comunicação global. Para tanto, limite o tempo diário de exposição a esses veículos, supervisione aquilo que elas assistem e jogam, incentive atividades mais criativas e produtivas e faça com que seus filhos sintam que está sempre com atenção no que eles estão fazendo, mesmo que passe com eles poucas horas do dia. Ofereça opções de lazer e leitura agradável, mostrando o mundo da leitura é tão fascinante quanto o mundo dos games, é só descobrir e deixar a imaginação trabalhar. Encaminhe seu filho para atividades mais responsáveis, como grupo de escoteiros, colônias de férias, grupo de jovens, acampamentos etc. Lembre-se que estamos formando pessoas para serem felizes.

BIBLIOGRAFIA:
AMEN,Daniel G. O manual de instruções que deveria vir com o seu filho. São Paulo. Ed. Mercuryo, 2005.

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