terça-feira, 10 de maio de 2011

Meu filho... Meu mundo!


Sabemos como é importante ter segurança na educação de nossos filhos. Temos consciência, eu tenho certeza, de que a gênese de pessoas seguras, resolvidas e felizes está na forma como nós educamos nossas crianças para o mundo. Necessitamos de metas educacionais e clareza de objetivos na relação cotidiana com os nossos filhos para que eles saibam ler com clareza o que queremos de cada um.

Educar filhos leva-nos a deparar com dificuldades que temos que enfrentar, tais como constante repetição, a entrega, quando já estamos cansados, a resistência deles em acatar as nossas orientações, a “febrinha fora de hora” e tudo o mais. Além de todas essas dificuldades, existem também as nossas inseguranças e incertezas. Muitas vezes somos nutridos por sentimento de culpa e nos falta infraestrutura emocional para lidarmos com situações como jornada de trabalho exaustiva, a influência da opinião dos outros, dos que acham que estão fazendo correto com os seus filhos e nós é que estamos agindo errado e, principalmente, a insegurança que temos na ação educadora dos filhos.

Nada fácil também nessa caminhada de pais educadores é o medo que carregamos da opinião de amigos e familiares quanto à escolha de uma escola, às estratégias de controle disciplinar dos filhos e mesmo à conduta, às vezes firme, na educação das crianças. Não se iniba. Tenha confiança e autoestima elevada. Saiba que é necessário, na relação com os filhos, deixar claro que a orientação vem de você. Como meu pai diria... “Eu que mando!”. Claro que não necessitamos de uma colocação tão dura, mas não podemos mostrar fraqueza diante da criança. Só norteando-a com segurança é que vamos dar a ela a disciplina necessária para sua própria organização.

Em relação aos filhos, pai e mãe precisam “falar a mesma língua”, mesmo que não estejam dividindo o mesmo teto. Aí sim que a sintonia em relação ao filho deve ser afinada. Não podemos agir no sentido de apresentar a eles posições divergentes, ou termos orientações conflitantes. As crianças se perdem! Elas devem sentir a unidade dos pais em sua educação. A criança que tem “comandos” divergentes torna-se insegura e complicada. Não sabe em quem e nem em que se apoiar. Adquirir segurança e unidade na educação dos filhos é, sem margem de erros, o sucesso da boa formação.

Estabelecer limites e ter afetividade com os filhos é uma fórmula antiga e de muito sucesso. Não tenha dúvidas! A disciplina, baseada na orientação que organiza a vida das crianças, é do que elas necessitam. Seja firme nas decisões e amável ao se dirigir aos filhos. Eles esperam isso de você. Tenha certeza de que eles sabem ler quando está frágil e sabem aproveitar-se disso com birra e chantagem. Como sempre digo, eles são o lado imaturo e inocente da relação pais e filhos e, por isso mesmo, necessitam de nós, pais, fortes, decididos e confiantes.
 
 
BIBLIOGRAFIA:
 
ZAGURY, Tânia. Educar sem culpa: A gênese da ética. Ed. Afiliada. Rio de Janeiro. 1993.

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